O futuro da TV: broadcast, broadband ou tudo misturado?

A TV digital interativa no Brasil, ao menos por enquanto, não vem apresentando soluções atrativas tampouco com possibilidades de uma real interação a sua programação.  Na verdade, nos são trazidas apenas algumas meras opções acessórias que pouco nos mantém interessados.  O “Ginga”, middleware  desenvolvido para possibilitar a interatividade ao nosso sistema digital (ISDB-TB), apesar de real para as aplicações tecnológicas, não apresenta suas potencialidades, de fato, ao “mundo real”.

Enquanto isso, a TV conectada, ou melhor, com “broadband” (com banda larga), vem somando-se aos lares brasileiros.  Assim, ficamos com o formato antigo do broadcast (transmissão), sem reais e interessantes aplicações de interatividade – como tão prometido no início da TV Digital – e com a TV que também conecta-se à internet, na verdade,  apenas servindo como um monitor de 42″.

Mas, e se uníssemos as duas ofertas tecnológicas, favorecendo o conteúdo das transmissões? Ou seja, interagir com  a programação da TV através da internet? Por exemplo, na própria televisão, com acesso a uma rede de relacionamento (tipo, twitter)  elaborar um comentário do programa e vê-lo passar programação?

De qualquer forma, com essa possível junção de tecnologias, há uma diversidade de outras opções e com atrativos caminhos para o futuro da nossa televisão. Recentemente, li um artigo da IDG Now, a respeito, e acho que vale dividir com vocês (link), talvez, possa nos ajudar ainda mais a tentar entender e a esquadrinhar um interessante futuro para nossa televisão interativa digital.

Do dia 02 ao dia 06 de setembro (2011), houve o Intercom (Congresso brasileiro de Ciências da Comunicação) – motivo da minha parcial “ausência” do blog, lá  apresentei um trabalho no GP de Televisão e vídeo, que em breve dividirei com vocês, pois obtive um ótimo retorno 🙂 – o evento, dentre diversas mesas de discussões em Comunicação, não podia deixar de trazer também a temática da  convergência para a  TV digital e, em certa ocasião, houve um debate (aqui segue o link) que também pode nos ajudar a ilustrar o atual panorama da televisão “interativa” brasileira. Espero, de verdade, que conforme consta como as palavras do professor Ferraz, haja mesmo um “futuro com boas novidades para esse campo”. Boa leitura!

Mais:

Observação: este vídeo é de 2008!

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